quinta-feira, 31 de março de 2011

Inflação na construção civil ganha força em março


Segundo FGV, INCC-M subiu 0,44% este mês, acima do resultado de fevereiro, quando houve alta de 0,39%.

            A inflação na construção civil ganhou força em março, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 28,pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), que mede a evolução de preços no setor, subiu 0,44% este mês, acima do resultado de fevereiro, quando houve alta de 0,39%. Até março, o INCC-M acumula alta de 1,21% no ano e aumento de 7,45% em 12 meses. O INCC-M representa 10% do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

            Ao detalhar o desempenho do indicador em março, a FGV informou que os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram 0,60% - em fevereiro, a inflação deste segmento havia sido mais intensa, de 0,65%. Já os preços de mão de obra avançaram 0,27% em março, mais que o dobro da taxa de 0,12% apurada em fevereiro.

            Entre os produtos pesquisados para cálculo do indicador, a FGV informou que as mais expressivas elevações de preço na construção civil foram apuradas em vergalhões e arames de aço ao carbono (2,45%), ajudante especializado (0,43%) e servente (0,32%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em tubos e conexões de ferro e aço (recuo de 0,27%), compensados (baixa de 0,26%) e madeira para telhados (queda de 0,03%).

Fonte: Agência Estado

30 Bilhões para o Estado do RIO investir em transportes


            Durante o debate “Cidades Sustentáveis e Sistemas Inteligentes de Transportes”, realizado no Rio de Janeiro na última semana, Julio Lopes, secretário de Transportes, informou que o Estado receberá R$ 30 bilhões para aprimorar o sistema de transporte público até 2016.

            O objetivo do investimento é adequar o serviço ao atendimento da maior demanda em razão dos jogos olímpicos que acontecerão no Estado. “Este volume de investimentos, aplicados nos setores metroferroviário, aquaviário, aéreo, portuário, rodoviário, começam a proporcionar um novo paradigma de deslocamento aos cidadãos fluminenses”, comentou o secretário.

            Segundo ele, “a economia do Estado também só tem a ganhar, com o desenvolvimento do setor de cargas e logística, um dos maiores geradores de recurso financeiros para o Rio”.

            Conforme os dados da Secretaria de Transportes fluminense, hoje a região do Grande Rio comporta 11,28 milhões de habitantes e soma 19 milhões de viagens por dia, ou seja, 75% do volume de passageiros de todo o Rio de Janeiro.

            Carlos José da Cunha, presidente da SuperVia, afirmou na ocasião que alguns passos já foram dados para adequar o sistema. Ainda neste semestre 34 novos trens serão incorporados à frota do Estado. E até 2016 outras 90 composições serão adquiridas.

            Cunha declarou ainda que três oficinas estão em reforma e 84 veículos estão sendo modernizados para aprimorar o transporte por ferrovias; além disso, o sistema de sinalização também passa por um processo de aprimoramento.

            Ao Metrô foram integrados 114 novos carros, foram criadas a Linha Quatro, que liga a Zona Sul à Barra da Tijuca, novas estações da Cidade Nova e Uruguai e realizada a reforma de outras estações e do centro de controle.

            Lopes não detalhou as obras que receberão o recurso.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Cai comando da Polícia Rodoviária Federal

            Desgastado no cargo, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Hélio Cardoso Derenne, entregou ontem seu pedido de exoneração e deixou a função. Na prática, Derenne se antecipou ao movimento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que já tinha decidido afastá-lo do posto, insatisfeito com seu desempenho à frente da corporação. Cardozo aceitou o pedido de Derenne e nomeou interinamente para o cargo Maria Alice Nascimento Souza, atual superintendente da Polícia Rodoviária Federal do Paraná.


            Derenne não resistiu ao desgaste político que vinha sofrendo no cargo e já tinha feito o governo decidir pela sua substituição. A gota d"água que precipitou sua queda foi a reportagem exibida anteontem pelo Fantástico, da Rede Globo, mostrando ausência de fiscalização e prática de atos ilícitos nas rodovias federais, além da falta de planejamento e do mal uso de recursos públicos pela polícia rodoviária, seja na construção ou na reforma de postos, entre outros problemas.
            Funcionário antigo na corporação, Derenne era sustentado no comando pela sua influência dentro do PMDB do Sul do País, especialmente entre os políticos do partido no Paraná e em Santa Catarina. Antes da queda, existia a chance de até mesmo sair candidato a prefeito em Balneário Camboriú, pelo PMDB. Agora, com o pedido de demissão, essas chances devem diminuir significativamente.
            Derenne havia resistido no posto durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e conseguiu começar o governo Dilma se mantendo no cargo. A crise na Polícia Rodoviária, porém, minou sua permanência.
            Investigação. Além desse pedido de demissão, o ministro Cardozo também exonerou o coordenador-geral de operações da PRF, inspetor Alvarez de Souza Simões, e ordenou investigação sobre todas as irregularidades apontadas na reportagem da Rede Globo.

21 Programas Ambientais na Rodovia do Parque BR-448

Estrada em pista dupla também vai funcionar como dique para o Rio dos Sinos
            A construção dos 22 quilômetros da BR-448 que irão desafogar o pesado tráfego de 130 mil veículos na BR-116 tem como diferencial a preocupação com o meio ambiente.

            São 21 programas ambientais que permitem que a rodovia faça jus ao seu apelido: Parque. Desde o controle de ruídos emitidos por causa da obra até a proteção dos recursos hídricos no subterrâneo da rodovia, passando pelo gerenciamento dos resíduos produzidos na construção, o empreendimento foi planejado de maneira a trazer o menor prejuízo ambiental possível.

            As construtoras contratadas pelo DNIT devem seguir critérios básicos que minimizam os impactos, além de promover medidas rápidas e eficientes no caso de eventuais problemas durante os serviços.

            Os resíduos são controlados no canteiro de obras, e somente uma empresa autorizada pode transportá-los para reciclagem ou para aterros licenciados. Outro exemplo é o monitoramento da emissão de poeira nos caminhos de acesso e de gases pela frota a diesel em operação.

            Além disso, há ações específicas para prevenir e corrigir erosões e instabilidade no solo, como a manutenção e o replantio, se necessário, de espécies nativas da região. Em complemento, haverá o resgate da fauna e da flora da região.

            Trata-se do transplante de espécies animais e vegetais para ambientes apropriados, e da revegetação de áreas, que também auxilia na manutenção de recursos hídricos. A rodovia contará ainda com estruturas de contenção e passagem da fauna, para reduzir ao máximo o número de possíveis atropelamentos.

            Além dos recursos naturais, o empreendimento prevê a proteção dos recursos humanos. Por isso, os trabalhadores têm acesso a palestras e cursos sobre riscos no trabalho, vetores de doenças e até prevenção de DSTs.

            Além disso, a regularização fundiária será promovida. Realocar pessoas que vivem em situação de risco social vai trazer uma qualidade de vida melhor e, ao mesmo tempo, liberar a faixa de domínio para implantar a rodovia.

            Os moradores são convidados, ainda, a participar de ações de educação ambiental, para as crianças em escolas e os adultos nas lideranças comunitárias.  As ações educativas visam também a preservação histórica. O objetivo é salvar sítios arqueológicos que possam ser encontrados durante a realização das obras.

            A construção da Rodovia do Parque, toda em pista dupla, está avaliada em R$ 1 bilhão e deve ser concluída em março do ano que vem. A estrada também vai funcionar como um dique, para represar as águas do Rio dos Sinos.

            A cota de terraplenagem foi calculada com base na maior cheia histórica do rio, que ocorreu em 1941. Serão oito viadutos, além da ponte estaiada sobre o Rio Gravataí, que terá 330 metros de extensão. Serão construídos acessos aos municípios gaúchos de Esteio, Canoas, Porto Alegre, além de um acesso exclusivo à zona industrial portuária localizada em Canoas.
ASSESSORIA DE IMPRENSA/DNIT

terça-feira, 29 de março de 2011

Blog da Sinalização estréia no Twitter


            O Blog da Sinalização buscando manter-se atualizado; e cada vez mais dinâmico ao servir os profissionais de sinalização viária por todo Brasil e mundo, estreou esta semana (28/03) no Twitter  - o microblog de 140 caracteres.

            Com mais de 110 posts sobre os assuntos sinalização viária, estradas e outros; o blog que nasceu em janeiro de 2011, já tem mais de 50 seguidores e amigos espalhados por toda a parte.

            No Twitter o perfil pretende difundir ainda mais o tema sinalização e reproduzir as matérias de destaque durante o dia.

            Para adicionar o Blog da Sinalização ao twitter basta buscar o perfil @demarcacao – o Blog da Sinalização também segue importantes profissionais, entidades e empresas do setor. Confira!

Conta no Twitter: @demarcacao

Hastag do Blog: #sinalização

sábado, 26 de março de 2011

Ministro defende regras menos rigorosas para licitações da Copa e das Olimpíadas


            O ministro do Esporte, Orlando Silva defendeu no Senado Federal a adoção de regras menos rígidas para as licitações de obras e serviços voltadas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. Projeto de lei que define regras mais flexíveis do que as previstas na Lei de Licitações foi aprovada em 22/3 pela Câmara dos Deputados e seguirá para o Senado.

            Orlando Silva explicou que a urgência das obras justifica a adoção de normas mais ágeis para contratação de obras e serviços voltados à Copa e às Olimpíadas.

            A previsão dele é que, ainda este ano, 70% das obras previstas para a Copa do Mundo sejam iniciadas. E garantiu que esses investimentos não serão afetados pelo corte no Orçamento da União, determinado pela presidenta Dilma Rousseff.

            Das 12 cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo, em 2014, apenas duas, Natal e São Paulo, não iniciaram as obras de construção ou reforma dos estádios. Natal, segundo o ministro, já contratou as obras do futuro Estádio das Dunas. Já São Paulo aposta na construção do estádio do Corinthians, no bairro de Itaquera, cujas obras vão contar com dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e de um fundo imobiliário.

            Orlando Silva afirmou que a capital paulistana tem todas as condições de receber o jogo de abertura da Copa, pois conta com 40 mil leitos de hospedagens e é servida por aeroportos em condição de receber o fluxo de passageiros esperado. O ministro afirmou que as medidas que o governo está tomando no setor aéreo deverão garantir a melhoria das condições dos aeroportos. E pediu aos governadores que priorizem as obras de mobilidade urbana, ampliando e modernizando os sistemas de transporte público.

Obras em MG recebe apoio especial de Presidente Dilma

            A presidente Dilma Rousseff está “totalmente empenhada” na realização das três grandes obras rodoviárias previstas para Minas Gerais, afirmou o presidente da CNT e do Sest Senat senador Clésio Andrade(PR/MG), depois de contato com a presidente da República e com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Diante do comprometimento dos dois, o senador mineiro disse acreditar que as licitações para a duplicação da BR-381, da reforma do Anel Rodoviário e a adequação da BR-040 serão lançados no mês de maio.

            “Na conversa que tive com a presidente Dilma, senti que ela está totalmente empenhada com as obras. São das cobranças mais fortes que ela tem feito, principalmente em relação à BR-381. Na campanha foi claramente um dos pontos que ela mais abordou, a duplicação da 381, assim como outros compromissos que também assumiu com Minas Gerais. Por ser mineira, por achar que está na hora de resgatar os grandes investimentos para Minas Gerais, que já demanda isso, pois há mais de 10 anos que não temos grandes investimentos do Governo Federal em Minas”, disse Clésio Andrade.


            Essas obras escaparam dos cortes de investimentos do Governo Federal, segundo Clésio Andrade, para quem “o importante é que vamos ter em Minas Gerais, depois de muitos anos, três grandes obras federais, obras rodoviárias: a reforma do Anel Rodoviário, uma obra bastante avançada no sentido de trabalho de construção; vamos ter a duplicação do primeiro trecho da BR-381, entre Belo Horizonte e Monlevade; e a adequação, com algumas duplicações na BR-040, entre o trecho de Ouro Preto a Ressaquinha”, destacou.

            O senador salientou que essas “são obras de extrema importância para Minas Gerais. Obras estruturantes que, do ponto de vista econômico, transportam a economia mineira, além de ser ligação de passagem de diversos estados do Brasil. Então, essa é a notícia boa. São projetos que estão em fase finalíssima, projetos prontos, totalmente revisados, apenas preparando as licitações. No caso da BR-040, já houve a audiência pública e as outras duas já estão também em andamento. Então, nós temos quase certeza, pelas informações, pelos cronogramas finais que estivemos acertando com o ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, que até o mês de maio estaremos lançando o edital de licitação dessas obras”.

Estatísticas apontam riscos de caminhoneiros nas estradas do país


            Os caminhoneiros são os que passam pelas provas mais difíceis na hora de tirar habilitação. Ao todo, 80% se envolveram em acidentes na simulação.

            O Bom Dia Brasil acompanhou a aula de caminhoneiros num simulador. É sua vida que está em risco nas rodovias do país. O resultado dessa aula foi assustador, como são assustadoras também as estatísticas obtidas. Só este ano mais de 400 pessoas morreram em acidentes só nas estradas federais do país.


            Nas estradas, a principal delas é manter distância do carro da frente. Isso vale, sobretudo, para caminhões, que precisam de muito mais espaço para conseguir parar. Mesmo com a carteira de habilitação em dia, o caminhoneiro muitas vezes erra na direção. Em um teste feito num simulador, a maioria dos motoristas foi reprovada.

            Os caminhoneiros são os que passam pelas provas mais difíceis na hora de tirar carteira de habilitação, mas no teste feito em um simulador em São Paulo a maioria deles foi reprovada. Ao todo, 80% deles se envolveram em acidentes durante a simulação; 40% atropelaram um pedestre; 15% bateram ao entrar na pista; e 7% colidiram ainda no pátio de manobras.

            Entre os erros mais comuns, velocidade muito acima ou muito abaixo do limite; postura incorreta do motorista, como, por exemplo, dirigir com apenas uma das mãos; e não usar o cinto de segurança. O resultado está nas estradas. Nos acidentes da madrugada desta quarta-feira (23) na Via Dutra, três pessoas morreram e quatro ficaram feridas.

            “Normalmente se ele se envolver com um carro pequeno, ele vai se sair bem, mas com os grandes pode ser fatal”, alerta o instrutor João Carlos Alves.

            Em muitos casos, os acidentes se tornam ainda mais graves porque os motoristas não respeitam uma regra básica de trânsito: manter uma distância de segurança em relação ao veículo da frente. Se os veículos da frente tiverem qualquer problema e pararem rapidamente, o que vem atrás não vai ter tempo de brecar para evitar um acidente.

            Ao contrário do que se vê, o bom senso deve orientar o motorista. Na cidade, a 50 quilômetros por hora, ele deve ficar no mínimo a dois carros de distância do veículo da frente. Na estrada, essa distância passa a ser de quatro carros, no mínimo. Ela deve aumentar com o carro carregado, na chuva, à noite ou quando o motorista pisa demais no acelerador.

            “Quanto maior a velocidade, maior é a distância que ele deve manter do veículo da frente, porque o percurso que ele vai ter que se deslocar no caso de uma frenagem é muito maior”, explica o especialista em segurança viária, José Aurélio Ramalho.

            Quase 500 caminhoneiros profissionais testaram o simulador de direção e 35 bateram ainda no pátio de manobras.
Fonte: Bom Dia Brasil

sexta-feira, 25 de março de 2011

O Barato do Pedágio

A espanhola OHL tem fama de cobrar pouco dos veículos que circulam em suas estradas. Agora, a empresa que mudou o paradigma do setor quer entrar nas concessões de aeroportos e de novas rodovias federais


            Quando a OHL Brasil S.A, controlada pela espanhola OHL Concessiones, venceu a maior parte dos leilões do programa de concessão das estradas federais brasileiras, em 2007, o mercado se assustou com o preço das tarifas nos pedágios. 

            Ele foi considerado baixo demais para os padrões da época. Na rodovia Régis Bitten-court, que liga São Paulo a Curitiba, a companhia se comprometeu a cobrar R$ 1,36 por carro pedagiado. Já na Fernão Dias, entre São Paulo e Belo Horizonte, o valor ficou abaixo de R$ 1. 

            Essas tarifas representavam, em média, um terço das praticadas em outras rodovias nacionais, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres, que regulamenta o setor. Por isso mesmo, muita gente duvidou da viabilidade econômica da OHL, cuja receita operacional líquida foi de R$ 1 bilhão nos nove primeiros meses de 2010

            Com os preços bem baixos, a estratégia da companhia era lucrar com o volume de veículos. Os números mostram que a estratégia está funcionando. 

            Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada, o fluxo de veículos das nove concessões da OHL – quatro estaduais e cinco federais – cresceu 40% no último trimestre de 2010. 

      Fluxo constante: com preços de pedágio até um terço mais baixos que a média no País, a empresa duplicou lucro em 2010 

            O grupo rival CCR, que opera nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná e administra 2,3 mil quilômetros de malha rodoviária, registrou alta de 22,7%, no mesmo período. “O aumento do fluxo de veículos reflete o bom desempenho da economia do País”, afirmou à DINHEIRO, José Carlos Ferreira de Oliveira Filho, presidente da OHL. 

            A trajetória da OHL pode ser comparada à do Santander. Em 2000, o banco espanhol desembolsou R$ 7 bilhões pelo Banespa, um ágio de 281%. Muitos consideraram o preço pago alto demais. Somente no ano passado, a instituição financeira  lucrou R$ 7,4 bilhões, mais do que Emilio Botín, dono da instituição, gastou na época da privatização.

            Agora, a OHL volta a chamar a atenção do mercado ao informar que tem interesse em concorrer às concessões para a construção de aeroportos, caso o governo federal opte por fazê-lo, assim como à gestão de novas rodovias federais previstas para serem leiloadas ainda em 2010. 

            No ano passado, a OHL fez uma captação de R$ 1,1 bilhão em debêntures, lastreadas nas suas concessões estaduais. Os recursos foram usados em parte para alongar o perfil de sua dívida, de R$ 1,8 bilhão, praticamente toda concentrada no curto prazo. “Com a melhora do perfil da dívida, as ações da empresa se tornaram ainda mais atrativas”, afirma Sami Karlik, analista da Fator Corretora. 


            Em 2010, os papéis valorizaram-se 79,1%, um dos melhores desempenhos da bolsa. O lucro da companhia nos nove primeiros meses de 2010 foi de R$ 205,2 milhões, quase duas vezes mais do que o obtido no mesmo período do ano passado. 

            A empresa ainda prevê investimentos de cerca de R$ 622 milhões nas rodovias federais e R$ 4 bilhões nas concessões estaduais nos próximos quatro anos. O perfil agressivo da OHL pode mais uma vez influenciar todo o setor nas novas concessões que estão para acontecer este ano. 

            Os analistas de mercado, no entanto, acreditam que desta vez ela não deve ser a única a oferecer tarifas de pedágio mais baixas. “Espera-se uma agressividade maior por parte das outras empresas do setor nas novas concessões”, afirma Karlik. 
Fonte: Revista Isto é Dinheiro / Fevereiro de 2011

Francisco da Costa deixa diretoria de relações com investidores da OHL



            O diretor administrativo financeiro e de relações com investidores da Obrascon Huarte Lain (OHL), Francisco Leonardo Moura da Costa, se desligou da empresa, deixando o cargo que assumiu em abril do ano passado.

            A vaga será ocupada interinamente, a partir de amanhã, pelo diretor presidente da companhia, José Carlos Ferreira de Oliveira Filho, conforme comunicado publicado hoje na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

                               Diretor presidente da companhia, José Carlos Ferreira de Oliveira Filho

Estradas do Brasil estão abaixo da média de qualidade mundial e do mercosul


             Estudo recente, realizado no fim de 2010, pelo Fórum de Economia Mundial, detectou que as estradas brasileiras estão abaixo do padrão mundial.

            Em uma escala global as estradas que cortam nosso país ficam mais de 1,0 (um ponto) atrás do mínimo aceitável para trafegabilidade em todo o planeta. Quando o tema é abordado levando em conta somente o Mercosul, novamente, somos deixados para trás por nossos vizinhos.

            O Brasil está atrás de países como: Chile, Uruguai, Equador, Argentina, Peru e Venezuela – nos igualando apenas a Colômbia e a frente de economias de pouca expansão como Bolívia e Paraguai.

            No Mercosul o Brasil fica 0,5 (meio ponto) abaixo da média – o que faz com que os investimentos no setor sejam urgentes e imediatos. Além da pavimentação uma boa sinalização horizontal e vertical também são importantes para garantirem segurança e trafegabilidade aos motoristas de todo país.

Por: R.A.C – Blog da Sinalização Viária


Lucro da Ecorodovias salta para R$ 594 milhões em 2010


             A Ecorodovias – que, entre outras estradas, administra o sistema Anchieta-Imigrantes – reportou lucro líquido de R$ 594,039 milhões em 2010, superando com folga o montante de R$ 215,183 milhões registrado no exercício anterior.

            O resultado refletiu o crescimento no desempenho operacional da empresa, além de ganhos contábeis não recorrentes de R$ 297,8 milhões relativos à venda de uma participação de 20% da subsidiária de logística Elog.

            A receita líquida da Ecorodovias fechou 2010 em R$ 1,427 bilhão, 26,6% acima do resultado de 2009. Já o resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 26,5%, chegando a R$ 812,1 milhões.


            O cálculo do Ebtida tem um efeito líquido negativo de R$ 48,2 milhões decorrente da adoção do padrão contábil internacional conhecido como IFRS, uma vez que, com as novas normas, a provisão para manutenção das rodovias passou a compor a rubrica de custos dos serviços prestados. Não fosse a adoção do IFRS, o Ebtida da Ecorodovias seria de R$ 860,3 milhões.

            Segundo a empresa, o fluxo de veículos em seus pedágios cresceu 52,5%, em um desempenho também influenciado pelo início das operações da Ecopistas, que passou a administrar o corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto a partir de junho de 2009.

            Na esteira dos resultados de 2010, a empresa propôs distribuir R$ 145,5 milhões em dividendos complementares, que ainda precisam ser apreciados pelos acionistas.

            Só no quarto trimestre, o lucro da Ecorodovias atingiu R$ 71,799 milhões, um avanço de 18,6% em relação ao resultado do mesmo período de 2009 (R$ 60,537 milhões).

BR-235 na Bahia será recuperada

DNIT vai contratar serviços para quase 400 quilômetros da rodovia
            Três trechos da BR-235 na Bahia serão recuperados. Nesta quarta-feira (23/03), foi lançado o edital para contratação dos serviços. A abertura das propostas das construtoras interessadas está marcada para as 9h do próximo dia 25 de abril,  na superintendência do DNIT em Salvador.

            Trata-se dos seguintes segmentos: o primeiro, entre a divisa com Sergipe e o município de Canché, uma distância de 157 quilômetros. O segundo, entre Juazeiro, na divisa com Pernambuco, e Lajedo, numa extensão de 104 quilômetros. O último trecho que terá obras está localizado entre Nova Remanso e a divisa com o Piauí. No total, esses trechos somam 390 quilômetros. Além de recuperar o pavimento, o DNIT vai limpar dispositivos de drenagem, meios-fios e pontes. A faixa de domínio será mantida limpa e roçada. Outro serviço é a sinalização vertical, com pintura de faixas, meios-fios e instalação de tachas refletivas. Para garantir as boas condições da pista e a segurança dos usuários durante dois anos, o orçamento é de R$ 45,7 milhões.

DNIT recupera rodovias federais afetadas por chuvas

Serão investidos cerca de R$ 100 milhões na recuperação e restauração das estradas danificadas


            DNIT concentra esforços nas rodovias federais atingidas pelo excesso de chuvas desde o início do ano. Por meio de contratos emergenciais, que têm duração máxima de 180 dias, a Autarquia tem realizado obras nas rodovias do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Maranhão, Goiás, Rondônia e Amazonas.  Ao todo são investidos cerca de R$ 100 milhões na recuperação dos danos e restauração das estradas danificadas. 

            No Rio de Janeiro, foi decretada situação emergencial na BR-495, entre Itaipava e Teresópolis, onde aconteceram deslizamentos em sete pontos (do km 2  ao km 27). Desde janeiro, o DNIT executa obras de contenção de encostas e recomposição do corpo estradal. Neste momento, o projeto que dará uma solução definitiva ao problema, garantindo atuação nas intervenções necessárias, está em fase de elaboração. Em seguida, o DNIT executará os serviços, que devem estar totalmente concluídos no início do segundo semestre. Técnicos monitoram a região para garantir a fluidez do tráfego, que no km 24 está liberado apenas para veículos leves. No caso de ônibus e caminhões, o tráfego é controlado, ou seja, o trânsito flui no sistema PARE-SIGA. Os veículos passam um de cada vez.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Brasil na lanterninha do BRIC em Pavimentação


            O Brasil, como amplos estudos estão demonstrando, necessita urgentemente de investimentos em infraestrutura e logística. Prova dessa necessidade latente em nosso país pode ser demonstrada em estudo recente da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) que em um comparativo com 20 importantes economias do planeta o Brasil ocupa a última posição.

            Comparando os países membros do BRIC (novas potencias) composto por Brasil, Rússia, Índia e China – todas as federações com expressiva ocupação terrestre; o Brasil se aproxima apenas da Índia – ainda sim, cinco posições abaixo.

            Hoje, o país só tem pavimentado pouco mais de 12% do total de rodovias. Países como México e Turquia tem mais que o dobro do que isso. Mesmo tento a quarta maior malha rodoviária do mundo, o Brasil ainda tem índice insuficiente de atendimento da demanda por carga desse modal.

            Como conseqüência sofremos com gargalos acentuados que provocam a perda de competitividade em grande parte da indústria.

Por: R.A.C – Blog da Sinalização.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Custos logísticos continuarão subindo


            Vários fatores vêm pressionando os custos logísticos e elevando-os a patamares nunca antes vistos. Esse fenômeno é mundial, e afetará todos os segmentos da indústria, atacado e varejo, influenciando em alguns casos, o nível de competitividade das empresas e a relação de poder e influência no mercado.

            Abaixo relaciono os principais fatores que colaborarão para o aumento dos custos nos próximos anos, e que deverá ser alvo de profunda análise em cada empresa, para o desenvolvimento de medidas preventivas.

Mobilidade urbana e a dificuldade de entrega nas grandes cidades

           
O problema da difícil mobilidade nos grandes centros urbanos afeta a todos diretamente ou indiretamente. Em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, a velocidade média no período de pico é inferior a 15 km/h; outras cidades como Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Manaus, Salvador e Recife também apresentam problemas e em breve enfrentarão as mesmas dificuldades das grandes metrópoles. As restrições impostas aos caminhões pesados e semi-pesados obrigam a utilização de veículos leves e semi-leves, de menor capacidade e de custo operacional muito mais alto. Resumindo, necessita-se de muito mais veículos para a realização da operação, onerando de forma significativa os custos das entregas.

            A resposta do poder público ao problema é lenta e ineficaz, e os municípios têm adotado cada vez mais medidas restritivas na tentativa de amenizar o problema. Essas medidas são paliativas, e não resolverão o problema da dificuldade de locomoção nas grandes cidades.

            Em 2.010 foram comercializados mais de 3,5 milhões de veículos 0 km, 11,9% a mais quando comparado com 2.009; isso representa mais de 9.500 novos veículos por dia circulando nas ruas brasileiras. Ainda foram vendidas mais de 1,8 milhões de motocicletas.

            Enquanto isso, o PAC 2 destinará apenas R$ 18 bilhões para incrementar a infra-estrutura do transporte público coletivo nas 24 maiores cidades do País.

            O que pode ser feito para reduzir as desastrosas conseqüências da baixa mobilidade urbana? Quase nada, infelizmente. É um problema extremamente complexo,             que apenas será resolvido com pesados investimentos do setor público em transporte coletivo (de qualidade) e em novas obras viárias.

Gargalos na infra-estrutura de transportes
Estamos à beira de um novo apagão logístico!

            Os problemas relacionados à falta de investimentos em infra-estrutura de transportes são visíveis por toda parte. Mais de 60% de nossas cargas utilizam exclusivamente o modal rodoviário e o poder público tem investido 5 a 6 vezes menos do que o necessário na recuperação, manutenção e ampliação da estrutura viária. Enquanto que o PAC previu investir até R$ 33,4 bilhões, a CNT – Confederação Nacional de Transportes sinalizava a necessidade de uma verba ao redor de R$ 125 bilhões. Na prática, nem alcançamos a cifra estimada no PAC.

            Na prática, também há muito pouco a ser feito. Tanto Embarcadores como Transportadoras e Operadores Logísticos, assistirão de forma passiva e resignada aos efeitos de uma má gestão dos recursos públicos.

Escassez de motoristas

            Além dos problemas relacionados à mobilidade urbana e infra-estrutura de transportes, outro problema, igualmente relevante, preocupa o setor logístico: a escassez de motoristas. O déficit atual já é de mais de 130 mil motoristas e deverá aumentar ao redor de 10% ao ano nos próximos anos. Infelizmente não há uma solução simples de curto prazo. Com isso, o mercado não conseguirá atender de forma elástica à demanda do mercado, afetando diretamente os preços dos fretes.

            A falta de motoristas é um problema de todas as partes envolvidas na gestão e operação da cadeia logística. A tarefa mais complexa caberá às Transportadoras, responsáveis pela captação de recursos no mercado, desenvolvimento e retenção.

Recuperação de defasagens nas tarifas de fretes

            As Transportadoras acumulam grandes defasagens em suas tarifas desde 1.995. Nos últimos quinze anos, o combustível, principal custo operacional e que representa 30% a 35% do custo total, variou cerca de 500% nesse período.

            Outros custos relacionados ao próprio veículo (depreciação e remuneração do capital), pneus e peças para a manutenção também pressionam a rentabilidade do setor, afetando a saúde financeira das empresas e a sua capacidade de investimento, que é contínua, em função da renovação da frota, ampliação de terminais de carga e formação e retenção de mão-de-obra qualificada.

            Transportadoras e Embarcadores precisarão atuar de forma colaborativa e identificar ações de rápida implantação quer permitam reduzir os impactos da defasagem de custos existentes.

Aumento da logística reversa

            De coadjuvante a protagonista, a logística reversa está se tornando um dos principais motivos para as “dores de cabeça” dos profissionais da área de logística.

            Extremamente custosa, o volume movimentado na logística reversa aumenta ano após ano, impactando diretamente na produtividade e nos custos dos Centros de Distribuição, além de gerar despesas administrativas em função dos controles necessários.

            O fluxo reverso parte da coleta do material, envolve o recebimento, inspeção, triagem e classificação. Dependendo do estado do material, ele poderá ser descartado ou reaproveitado, podendo existir a necessidade de reparo. Em paralelo, existe um complexo controle documental, que envolvem questões fiscais, lançamentos contábeis, laudos técnicos e atualizações nos sistemas operacionais (em particular o WMS – Warehouse Management System).

            De imediato, é preciso criar indicadores específicos para o monitoramento do fluxo reverso e examinar detalhadamente cada ocorrência, para identificarmos possíveis oportunidades de melhorias.

            No médio prazo será preciso rever a infra-estrutura existente e o modelo operacional, além de definir políticas claras para a gestão do fluxo reverso.

Encarecimento da mão-de-obra

            Faltam recursos qualificados, e em todos os níveis. Faltam auxiliares operacionais, conferentes, operadores de empilhadeira, líderes operacionais, supervisores, analistas, especialistas e até gerentes!

            Devido à intensificação da competição pelos melhores talentos no mercado e à lenta reposição devido às escassas fontes de suprimento, os salários dos profissionais da área de logística deverão subir bem acima da inflação, e como um dos principais componentes do custo logístico, tanto em transportes como nas operações de movimentação e armazenagem, colaborarão diretamente para o aumento dos custos.

            O que fazer? Você até poderá desenvolver sofisticados mecanismos de retenção de talentos, mas não estará livre do assédio e promessas de outras empresas.

            No fundo, todos nos transformaremos em concorrentes, não na disputa dos mesmos mercados, mas na luta pelos melhores recursos humanos.

Por: Marco Antonio Oliveira Neves - Fonte: Webtranspo

Renovias oferece exames gratuitos na SP-340



            Consulta médica e exames serão oferecidos gratuitamente aos usuários da SP-340, entre os dias 28 de março e 1º de abril, durante mais uma etapa da Campanha Bate Coração, promovida pela Renovias. O atendimento será das 8 às 17 horas, no Posto RVM, localizado no km 160 da SP-340, em Mogi Mirim.

            O foco da campanha, que integra o Programa Saúde do Caminhoneiro, é orientar os motoristas sobre doenças do coração. Além de consulta médica, serão realizados exame de eletrocardiograma e teste de glicemia, que auxiliam no diagnóstico de doenças cardíacas e diabetes, respectivamente.

            De acordo com o coordenador do Programa, Eli Paulo Colombo Filho, a equipe médica da concessionária também fará aferição da pressão arterial e oferecerá dicas para prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), câncer de pele e cuidados relacionados à postura e circulação sanguínea.

            Será distribuída ainda cartilha com informações sobre o coração, fatores de risco de doenças coronarianas, funcionamento do aparelho circulatório e alimentação saudável. “O objetivo é sensibilizar os caminhoneiros sobre a importância dos cuidados com a saúde e da qualidade de vida”, enfatiza. Desde julho de 2002, quando foi criada, a campanha já atendeu mais de 14 mil usuários.

            A malha viária da Renovias é formada por cinco rodovias que ligam Campinas ao Circuito das Águas e Sul de Minas: SP-340 (Campinas/Mogi Mirim/Mococa), SP-344 (Aguaí/São João da Boa Vista/Vargem Grande do Sul), SP-342 (Mogi Guaçu/Espírito Santo do Pinhal/São João da Boa Vista/Águas da Prata), SP-350 (Casa Branca/São José do Rio Pardo) e SP-215 (Vargem Grande do Sul/Casa Branca), numa extensão de 345,6 quilômetros.