segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sinalização vai gerar R$ 3 Milhões à Emdurb de Bauru (SP)

Prefeitura passa a cobrir diferença entre receita e despesa do setor de trânsito e inicia pagamento de sinalização em nota fiscal

            A Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural (Emdurb) tem nos serviços de sinalização urbana a principal fonte de crescimento nas receitas em 2011. Até então, os serviços no setor eram realizados nas ruas, mas sem emissão da nota fiscal para pagamento pela Prefeitura de Bauru. Somente a partir do dado referencial de despesas realizadas com implantação de sinalização de solo e placas de trânsito no ano passado, o faturamento pode atingir R$ 3 milhões.

            A Emdurb voltou a ter superávit financeiro em 2010, invertendo a série de balanços anuais negativos até 2008. A sobra no caixa, de pouco mais de R$ 1,1 milhão será investida na compra de novos caminhões de lixo. O crescimento nas receitas vêm se dando, de um lado, pelo aumento na prestação de serviços (como capinação e varrição) e, de outro, com a inclusão no contrato firmado com a prefeitura de ações antes não lançadas. É o caso da sinalização horizontal (pintura de faixas) e vertical (semáforo) e das placas de trânsito.

            Com a mudança na regulamentação da prestação de serviços ao município, formalizada em lei e onde a Emdurb passou a ser contratada unicamente da prefeitura e teve de deixar de faturar com terceiros, a administração central é quem passou a ficar com as receitas carimbadas e a empresa, de sua parte, passou a cobrar nas faturas por cada item de serviço implantado.


            Com a sinalização não era assim. Por anos, a empresa trocou, por exemplo, centenas de placas de trânsito, sem receber por isso. O serviço ficava embutido no bolo das despesas da Diretoria do Sistema Viário. Nem semáforo a prefeitura pagava. A conta só não era pior porque a administração arcava com o aluguel mensal da energia elétrica consumida pelos semáforos (cerca de R$ 80 mil/mês). Agora, com a cobrança por cada serviço realizado, a conta de energia do funcionamento dos semáforos será debitado da Emdurb.


            Segundo Ricardo Pignoli, diretor administrativo da empresa municipal, a implantação e manutenção de sinalização nas vias urbanas custou R$ 1,866 no exercício anterior. A troca ou instalação de placas (de pare, proibido estacionar, de sentido de direção, etc.) gerou despesa de mais R$ 861 mil no ano. Como para cada centro de custos (divisão das despesas por setor) há a incidência proporcional da despesa administrativa e do comando da empresa, o total chega aos R$ 3 milhões. Ou seja, nas notas fiscais de 2011, a sinalização vai render, sozinha, pelo menos esse valor aos cofres da empresa.
Fonte: jcnet

Prefeitura de Goiânia investirá R$ 100 milhões em Asfalto - Falta Sinalização

            A Pre­fei­tu­ra de Go­i­â­nia vai in­ves­tir R$ 100 mi­lhões em no­vo pa­co­te de pa­vi­men­ta­ção. Além do no­vo as­fal­to, a Agên­cia Go­i­â­nia de Obras, (Amob), fi­ca­rá res­pon­sá­vel tam­bém pe­la tro­ca da pa­vi­men­ta­ção an­ti­ga que se en­con­tra em es­ta­do pre­cá­rio, com bu­ra­cos e ir­re­gu­la­ri­da­des. O cus­to do re­ca­pe­a­men­to es­tá es­ti­ma­do no va­lor de R$ 14,5 mi­lhões. Co­mo no­ti­ci­a­do pe­lo jornal HO­JE, qua­tro mil qui­lô­me­tros da ma­lha vi­á­ria da ci­da­de es­tá pre­ju­di­ca­da. Em ca­rá­ter emer­gen­ci­al a pre­fei­tu­ra re­a­li­zou ope­ra­ção ta­pa-bu­ra­cos em ape­nas 3% do as­fal­to.

            Se­gun­da-fei­ra, 31/01/2001, o pre­fei­to de Go­i­â­nia, Pau­lo Gar­cia (PT), irá lan­çar ofi­ci­al­men­te o no­vo pa­co­te de pa­vi­men­ta­ção. Na oca­si­ão se­rão di­vul­ga­dos os bair­ros be­ne­fi­ci­a­dos e quan­tos qui­lô­me­tros se­rão co­ber­tos pe­la mas­sa as­fál­ti­ca. A pre­vi­são é de que ocor­ra li­ci­ta­ção pa­ra que os ser­vi­ços se­jam exe­cu­ta­dos por em­prei­ta­da, com du­ra­ção de dois anos.

Fal­ta si­na­li­za­ção

            A pa­vi­men­ta­ção de no­vas vi­as exi­ge tam­bém si­na­li­za­ção. Po­rém, os úl­ti­mos bair­ros as­fal­tados pe­la Pre­fei­tu­ra não es­tão si­na­li­za­dos. Fal­tam pin­tu­ras no as­fal­to e pla­cas in­di­ca­ti­vas. Foi o que in­for­mou o pre­si­den­te da Agên­cia Mu­ni­ci­pal de Trân­si­to, Tran­spor­te e Mo­bi­li­da­de (AMT), Mi­guel Ti­a­go. “Me pre­o­cu­po com es­se no­vo as­fal­to, pois a si­na­li­za­ção ge­ral­men­te não é ins­ta­la­da. Exis­te um er­ro na pró­pria li­ci­ta­ção que de­ve de­ter­mi­nar o cum­pri­men­to das re­gras do trân­si­to.” Pa­ra ele o bair­ro só de­ve ser en­tre­gue pra o flu­xo de ve­í­cu­los após ser con­cluí­do tam­bém os tra­ba­lhos da AMT.

            Ele não sou­be in­for­mar qual é o va­lor ne­ces­sá­rio pa­ra in­ves­ti­men­tos em si­na­li­za­ção, mas ava­liou em R$ 100 mil as obras re­a­li­za­das pa­ra a re­ti­ra­da de du­as ro­ta­tó­ri­as e ins­ta­la­ção de dois se­má­fo­ros na Ave­ni­da Cir­cu­lar com a T-63 e das Ave­ni­das Cir­cu­lar e 4ª Ra­di­al, inau­gu­ra­das on­tem de ma­nhã.


            A pró­xi­ma in­ter­ven­ção se­rá na Pra­ça do Cru­zei­ro, no Se­tor Sul. As obras já de­ve­ri­am ter si­do ini­ci­a­das, no en­tan­to, Mi­guel ex­pli­cou que as aten­ções fo­ram vol­ta­das pa­ra a fi­na­li­za­ção da in­ter­ven­ção no se­tor Pe­dro Lu­do­vi­co. “Va­mos re­tor­nar à Pra­ça do Cru­zei­ro na se­gun­da-fei­ra.”
Fonte: Hoje

RJ - Buracos, falta de Sinalização e muito perigo na rodovia RJ-106

Asfalto na rodovia que liga o município de SG a Macaé apresenta irregularidades. Em vários trechos faltam acostamento e iluminação



              Bastante movimentada no verão, a Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), que interliga os municípios da Costa do Sol, representa perigo para os motoristas em férias, que não estão acostumados com a estrada. Pelo caminho eles enfrentam falta de sinalização, de iluminação e principalmente de acostamento. Fissuras e buracos no asfalto também colocam em risco a segurança de quem está viajando.
            A RJ-106 liga São Gonçalo a Macaé e atravessa outras oito cidades. A última grande intervenção que a via recebeu foi a duplicação do trecho que vai de Tribobó até a altura do quilômetro 30, em Maricá. As obras foram realizadas entre de 2003 e 2005, a um custo de R$ 27 milhões, conforme divulgado na época. Também é duplicada a parte que cruza o município de São Pedro da Aldeia e o Governo do Estado ainda estuda a duplicação entre Rio das Ostras e Macaé.
            Mas para o especialista em Engenharia de Trânsito da Universidade Federal Fluminense (UFF), Walber Paschoal, o trecho não duplicado é o que precisa mais da atenção dos governantes. “Podemos reparar fissuras no asfalto, o que indica que a vida útil já está acabando e que precisa de atenção especial. A área mais rural da rodovia também precisa de um acostamento. Carros em alta velocidade deixam em perigo motoristas que tenham algum problema e precisem, por exemplo, trocar um pneu. Também ficam em risco pessoas que precisem pegar ônibus, já que, se fazia parte do projeto, as baias para ônibus foram ignoradas na construção”, disse.
            Após as obras de duplicação da via, que facilita o acesso à Região dos Lagos sem a cobrança de pedágio, o fluxo aumentou em 20 mil veículos diários nos dias úteis, chegando a 55 mil nos finais de semana. Muitos destes motoristas consideram o trecho entre Maricá e Saquarema o mais perigoso, principalmente na Serra do Mato Grosso, mas profissionais do volante alertam que, mesmo os trechos planos merecem respeito.
            “É perigoso demais andar na serra e também em toda parte sem acostamento. É pista e mata. Se um carro quebra é difícil até mesmo de rebocá-lo. Além disso, a estrada não tem acostamento nem iluminação”, como diz o reboquista Silvio Antunes, de 46 anos.
Dificuldade – A falta de conservação da sinalização existente na estrada também atrapalha os motoristas. Muitas placas estão escondidas atrás da vegetação e outras tantas que aparecem não podem ser visualizadas porque estão velhas ou pichadas.
            Também é complicado para os motoristas que não conhecem a estrada, saber qual o limite de velocidade. Num trecho de menos de 5 quilômetros de extensão dentro do perímetro urbano o limite passa de 60 km/h para 80 km/h e depois cai para 50 km/h.
            “Eu não entendo os limites de velocidade, mas o que me chama mais atenção são os retornos. Somos obrigados a entrar e sair do retorno pela pista de alta velocidade, o que é muito perigoso”, critica Eduardo Borges, que mora em Maricá e usa a estrada diariamente.
Trecho da rodovia, em Maricá, seria um dos melhores
            Já quem vem de outros estados e passa pela estrada, a impressão que levam é boa. Morador de Minas Gerais, o engenheiro agrícola Raul da Silva, de 45 anos, passa os verões na casa em Maricá e diz que a estrada, apesar das deficiências, ainda é melhor que muitas do outro estado. “Claro que sempre pode melhorar, mas a rodovia está muito boa, pelo menos nos trechos é duplicada. Antigamente era muito mais perigoso”, argumenta.
            O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio (DER-RJ) informou que a diferença entre as velocidades de cada trecho varia de acordo com os diferentes pontos e trechos das estradas, levando em conta se o trecho é mais urbano ou mais rural, se tem mais curvas ou se é mais plano e assim por diante.
            Sobre as dificuldades com sinalização horizontal e vertical, estes problemas devem ser sanados. O DER informa que a manutenção ainda passará por definições e análises de técnicos do DER-RJ, para calcular os investimentos e as atividades necessárias. Após essa fase, começa o processo de licitação, para então iniciar as obras de fato.
Ajuda no caminho
            Quem ainda vai aproveitar o fim de férias na Região dos Lagos deve ter atenção redobrada na estrada. Confira algumas dicas para fazer uma viagem tranqüila:
KM 2 – Cuidado com o acostamento estreito demais e a sinalização horizontal ruim.
KM 3 – O mato alto no canteiro central atrapalha a visualização de placas de sinalização, bem como no KM 12.
KM 12,5 – Parte foi recapeada, mas ainda há fissuras que podem originar buracos em dias de chuva.
KM 13 – Atenção para a velocidade, pois a placa está pichada.
KM 23 – cuidado com a velocidade: a placa está escondida atrás do painel de publicidade.
KM 25 – A placa informaria a distância até Barra de São João e Rio das Ostras. Não se preocupe que, apesar de não ser possível ler, você está no caminho certo.
KM 28 – A velocidade despenca para 40 km/h. Área com travessia de pedestres.
KM 32 – Fim da duplicação, aumento do perigo do trecho de pista sem divisão central ou acostamento.
KM 33 – Mais uma placa em meio ao mato. Olhando com atenção, ela indica “perigo”.
KM 36 – Cuidado com a ponte! A vegetação alta não permite que seja vista, tampouco a sua mureta...
KM 38 – A placa artesanal de caveira em uma curva acentuada quer dizer “perigo”. Carros em alta velocidade passam pelo local.
KM 40 – Trechos da serra ganharam acostamento. Um alento para os motoristas.
Fonte: O Fluminense

Plano de Kassab prevê via rápida para carros em SP

Pelo projeto haverá vias expressas e dois corredores paralelos à marginal Tietê - Também está previsto eliminar cruzamentos e retirar semáforos; ideia, reedição de plano dos anos 70, é criticada        

            Vias expressas em formato de anéis ou de eixos viários que cortam São Paulo, além de dois corredores paralelos à marginal Tietê, são as apostas do prefeito Gilberto Kassab (DEM) para reduzir congestionamentos e, com isso, melhorar a qualidade do ar.

             O plano, sintetizado pela CET, foi entregue ao governo de SP como parte de um trabalho coordenado por órgãos estaduais e municipais para discutir mudanças na forma de monitorar a poluição atmosférica.



            A idéia - uma reedição atualizada do Plano de Vias Expressas, tocado pelo então prefeito Figueiredo Ferraz nos anos 1970-  é duramente criticada por especialistas. O principal ponto do projeto, que não prevê datas nem custos, é a consolidação de cinco anéis viários, formados por vias já existentes ou em projeto, que teriam gargalos e barreiras eliminados, além de um padrão (de pavimento, sinalização e fiscalização).


            O maior deles é o Rodoanel, que tem dois dos seus quatro trechos prontos e dois em fase de aprovação da licença ambiental. O menor é o anel do centro histórico. Para tornar a via rápida, há previsão de eliminar cruzamentos (por meio de pontes, viadutos, passagens subterrâneas e outras intervenções), retirar ou reprogramar semáforos, criar faixas de tráfego e até proibir parar em parte dessas vias.

           O plano também prevê dois eixos de circulação rápida. Um deles, norte-sul, iria da rodovia Fernão Dias até o trecho sul do Rodoanel, passando por avenidas como Interlagos e 23 de Maio. O outro iria da Régis Bittencourt, a oeste, até o futuro trecho leste do Rodoanel, passando pela avenida Jacu-Pêssego.

CORREDORES

            Também integram o plano a consolidação de dois corredores paralelos à marginal Tietê. Um deles ao norte, que iria da Anhanguera até a Vila Maria, próximo à via Dutra. O outro, ao sul, seria uma extensão da av. Marquês de São Vicente até a av. Aricanduva. O objetivo principal, diz a CET, é reduzir os congestionamentos dos atuais 140 km, em média, para 90 km -a lentidão no trânsito provoca uma maior emissão de poluentes na atmosfera.
            Segundo a prefeitura, parte das intervenções para os anéis e eixos viários está em fase de estudo ambiental, como os túneis da avenida Sena Madureira e da avenida Jornalista Roberto Marinho.

            Outras, como a criação de uma passagem subterrânea na rua Ribeiro de Lima (sob a avenida Tiradentes) e do Apoio Sul (via paralela à marginal Tietê), estão em fase de elaboração de projeto.
Fonte: F.SãoPaulo
            

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Reforço da Sinalização Horizontal e Vertical em Recife-PE

            Em vistoria às ações de reforço de sinalização, realizada na avenida Mascarenhas de Morais, o prefeito João da Costa anunciou a realização de um concurso para ampliar o efetivo de agentes de trânsito. O prefeito afirmou que há um deficit de 300 a 500 agentes, por isso, a necessidade de aumento de pessoal para haver uma compatibilidade com o crescimento da frota. Atualmente a cidade tem 300 agentes orientando e sinalizando o trânsito.

            De acordo com a Prefeitura, o reforço na sinalização das vias de grande movimento tem a intenção de melhorar o trânsito e oferecer maior segurança aos pedestres, especialmente na volta às aulas, com a pintura de faixas de pedestres na frente das maiores escolas, municipais, estaduais e particulares. Os serviços são realizados pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). O prefeito acredita que a boa sinalização das vias possa aumentar a velocidade média dos veículos que trafegam por elas e, consequentemente, diminuir a lentidão do trânsito.

            Ainda de acordo com a Prefeitura, a implantação e manutenção da sinalização vertical e horizontal são prioridades nos quatros grandes corredores viários do Recife - avenidas Norte, Recife, Caxangá e Mascarenhas de Morais.

            A troca de placas indicativas e pintura do meio-fio vêm sendo concluída nas avenidas Caxangá e Norte. Segundo a prefeitura, na avenida Recife a ação já foi finalizada e na Mascarenhas o término está previsto para o final deste mês.

            Quanto à Agamenon Magalhães, via de grande responsabilidade e circulação da cidade, os técnicos da CTTU vêm fazendo estudos que buscam melhorar a fluidez e aumentar a velocidade média na avenida. Ainda segundo a Prefeitura, está sendo implementado a sincronização da rede semafórica. Um projeto piloto de analisadores de tráfego está sendo estudado. Esse equipamento, de acordo com a presidente da CTTU, Maria Pompéia Lins, terá condições de “contabilizar” o volume de veículos e com isso simular a velocidade dos carros e mudar a temporização dos semáforos de acordo com a necessidade. Para resolver o problema do grande congestionamento nos horários de pico, especialmente no final do dia, na entrada de Boa Viagem e no bairro de Casa Forte, o prefeito conta com um estudo da CTTU, os novos agentes, e com uma fiscalização maior em relação à estacionamento proibido e horário de carga e descarga, especialmente nas principais vias.
fonte:Diário do Pernambuco

Acidentes de Trânsito : Análise revela ranking do número de mortes causadas por acidentes por estado

           Um estudo encomendado pela ONG CRIANÇA SEGURA, no fim de 2010, revelou as principais causas de mortes acidentais, de crianças menores de 15 anos segundo os estados brasileiros. A análise mostrou, entre outros resultados, que a taxa de mortalidade do Brasil (10,6 por cem mil habitantes da idade) foi superada por grande parte dos estados e apontou os acidentes de trânsito e os afogamentos como os principais responsáveis pelos óbitos de crianças até 14 anos.
           
             Para a pesquisa, foram consultados números oficiais do Ministério da Saúde, disponíveis no DATASUS, do ano de 2007, período mais atual disponibilizado pelo banco de dados. A análise foi conduzida pela Dra. Maria Helena de Mello Jorge e Dra. Sumie Koizumi, pesquisadoras da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
           
               Sabe-se que alguns estados notificam os dados de mortes de forma mais criteriosa e específica e outros ainda estão melhorando a sua capacidade para isso. Essas características de cada estado podem interferir nos resultados, fazendo com que tenham números maiores sendo que, na verdade, a notificação é que foi feita de forma mais adequada. Por isso, a CRIANÇA SEGURA não pretende com essa divulgação denunciar e sim mostrar a realidade dos números para chamar a atenção para a importância de se trabalhar políticas públicas de melhoria de notificação e de prevenção aos acidentes.
Segundo os dados, 5.324 crianças morreram em 2007 vítimas de acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações, acidentes com armas de fogo e outros. Os acidentes representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.
            Principais resultados: No Brasil, a taxa de mortalidade de menores de 15 anos por acidentes foi de 10,6 (por cem mil habitantes). Essa taxa foi superada pela maioria dos estados.

As cinco unidades que apresentaram as maiores taxas foram:

Tocantins (21,9);
Roraima (20,2);
Mato Grosso (16,3);
Amapá (15,5)
Mato Grosso do Sul (15,0).

Os cinco estados que apresentaram a menor taxa foram:

São Paulo (8,1);
Rio Grande do Norte (8,8);
Bahia (9,0);
Minas Gerais (9,4)
Ceará (9,7).

            Análise por estados: o afogamento foi o acidente que mais apareceu em primeiro lugar no ranking levando em conta os sete estados da região Norte. Este acidente foi a primeira causa de morte de crianças até 14 anos, por acidentes, no Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. Em Tocantins e Rondônia, os acidentes de trânsito ocuparam o primeiro lugar. Queimaduras, sufocações, envenenamentos com picadas de animais, com plantas e quedas também apareceram entre as outras causas principais.
            Na região Nordeste, o acidente de trânsito predominou em primeiro lugar no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Maranhão, sendo que neste último estado, empatado com afogamentos. Na Bahia, a principal causa foi o afogamento isoladamente. Entre as outras causas apareceram as quedas, sufocações, queimaduras e outros.
            O acidente de trânsito também foi o principal responsável pela morte de crianças até 14 anos, por acidentes, em três estados da região Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Apenas no Espírito Santo, o afogamento ocupou o primeiro lugar no ranking. Para os estados que tiveram o acidente de trânsito como causa principal, o afogamento apareceu como causa secundária com exceção do Rio de Janeiro onde a sufocação ocupou o segundo lugar.
            Na região Sul, o acidente de trânsito predominou em primeiro lugar nos três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A sufocação e afogamento apareceram como segunda a terceira causa, respectivamente, no caso do PR e RS. Somente em Santa Catarina que o afogamento ocupou o segundo posto e a queimadura, o terceiro.
            Mais uma vez, o trânsito foi o grande vilão. Na região Centro-Oeste, este acidente apareceu em primeiro lugar nos três estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal. O afogamento também foi a segunda principal causa em GO, MT e DF. No Mato Grosso do Sul, foi a sufocação que ocupou este posto.

            Mais sobre estes acidentes: ao considerar o total de acidentes fatais com crianças em 2007 (5.324), o trânsito representa a principal causa.
            Foram 2.134 mortes, sendo que 44% corresponderam aos atropelamentos, 28% aos acidentes com a criança na condição de passageira do veículo, 6% na condição de ciclista e os 22% restantes corresponderam a outros tipos de acidentes de trânsito.

            Os afogamentos representam a segunda causa de morte no ranking. Foram 1.382 mortes de crianças até 14 anos por afogamento em 2007. A maior parte destes acidentes acontece em águas abertas, como mares e rios. Mas os riscos podem estar no ambiente doméstico, nas piscinas, nas banheiras, bacias e baldes, caixas d’água, etc. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam grande perigo. Em 2007, 701 crianças até 14 anos morreram vítimas de sufocações, acidente que ocupa a terceira posição do ranking geral de mortes por acidentes. Esta é inclusive a principal causa de morte acidental de crianças de até 1 ano no Brasil. Até os 4 anos de idade, a criança fica muito exposta à este acidente pois é nesta fase que ela inicia a exploração do mundo ao seu redor por meio dos sentidos – tato, audição, paladar, visão e olfato. Nesta etapa da vida, é muito comum que os pequenos levem tudo à boca e por isso é preciso ficar atento.
Fonte: Ong Criança Segura

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pesquisa constata o buraco na infraestrutura

               O Grupo russo OAO Severtal, com faturamento de 13 Bilhões de dólares, 92.000 funcionários espalhados pelo mundo, estudou várias oportunidades no mercado brasileiro de mineração e acabou indo...

            ... Para a África.        Motivo?        Custos de Logística!

            Em pesquisa especial publicada em Dezembro de 2010, realizada com os 300 altos executivos das maiores empresas do Brasil, e divulgada em vários órgãos de comunicação, aponta para o estado precário da infraestrutura do país e os sérios entraves que isso pode causar ao crescimento.

            O alerta não poderia ser mais cristalino, 51% dos entrevistados avaliam que os problemas da infraestrutura prejudicam muito os negócios de suas empresas. Outros 42% afirmaram que essas deficiências afetam seus negócios “um pouco”. Apenas 7% dos entrevistados disseram que as atividades não sofrem com os gargalos na infraestrutura.
            A má qualidade das estradas foi o problema mais citado, seguida pelas deficiências na malha ferroviária, nos portos e aeroportos.
            Veja abaixo os resultados da pesquisa – atrelados aos desenvolvimentos e a temática desse BLOG – estradas e sinalização.



           

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

DNIT pede mudança nas LICITAÇÕES

Modelo atual inibe a capacidade nos trabalhos             

              O Brasil precisa adotar uma metodologia que privilegie a “técnica” e não o “menor preço” na fase de licitação, para assegurar a melhor qualidade na execução das obras públicas e nos materiais aplicados, de acordo com Luiz Antonio Pagot, diretor geral do Dnit.

            Segundo o executivo, atualmente, o principal comando para a definição dos vencedores de uma licitação pública é o preço. “É preciso priorizar a técnica para evitar ‘picaretas’ na elaboração de projetos. Às vezes, empresas sem a menor condição técnica (em produtos ou serviços) vencem uma licitação e fazem projetos cheios de problemas que pode ampliar os custos e atrasos”, alertou.

            Durante o “I Congresso Internacional de Obras Públicas”, Pagot observou ainda que toda obra pública começa com o projeto, mas acrescentou que o início dos problemas se encontra no mau projeto. Com a priorização da técnica, as empresas de consultoria que elaboram os projetos serão escolhidas de acordo com sua capacidade técnica e com a qualidade demonstrada.

            O diretor sugeriu outras mudanças, como a exigência de que os engenheiros apontados pela empresa como responsáveis pela obra, normalmente os mais qualificados, acompanhem realmente sua execução. Outra proposta é a licitação da obra pelo preço global.
Fonte:webtranspo

PROSINAL 575 Milhões de 2006 a 2010 - Avanços e novos contratos.

            Desenvolvido pelo DNIT desde 2006, o Programa de Sinalização nas Rodovias Federais, PROSINAL, tem como objetivo melhorar a sinalização da malha rodoviária, garantir orientação adequada aos usuários das rodovias, possibilitar maior segurança e melhor fluidez ao tráfego.

            O programa abrange a Sinalização Horizontal (pintura de faixas), a Sinalização Vertical (placas) além de Dispositivos de Segurança como tachas, balizadores e painéis de mensagem variável.

            Durante o período de Julho de 2006 a 2010, o governo federal já investiu, segundo a autarquia, mais de R$ 575 milhões de reais para execução da sinalização em rodovias e fechou 2010 com 1.614 quilômetros a mais, sinalizados, do que a previsão inicial para o ano que era de 15 mil quilômetros.

             A média mensal de sinalização executada chegou a 1.345 quilômetros de extensão por mês. Para se ter uma idéia, esta é, na BR-101, a mesma distância entre Touros (marco zero da rodovia no Rio Grande do Norte) até Gandu (no meio do estado da Bahia).

            Durante o ano a execução foi de 107%. Nada menos que 28% da extensão da malha federal pavimentada sob a responsabilidade do DNIT, que é de aproximadamente 56 mil quilômetros. – desde julho de 2006, quando foi lançado o Prosinal, 68.650 quilômetros de rodovias receberam pintura de faixas, de meios-fios e acostamento, novas placas e dispositivos de segurança como tachas refletivas e painéis de mensagem variável.

            São 12 mil quilômetros além da extensão total da malha sob jurisdição da autarquia. Isso acontece porque, desde o lançamento do Prosinal, o trabalho passou a ser realizado como serviços contínuos, assim como a manutenção de rodovias. Graças a esta postura do Governo Federal a sinalização é executada constantemente, até refazendo trechos quando necessário.

            Os contratos atuais valem até julho/2011.

         Segundo planilha do órgão as empresas que atualmente realizam o ProSinal são:  

·        Signasul,
·        Sinarodo,
·        Trigonal,
·        Rodoplex,
·        Planex,
·        SPA,
·        Brascon,
·        Sinal,
·        CAP,
·        Asel,
·        Sitran/MG,
·        Asteca,
·        Sinalmig,
·        SBS,
·        Sinales,
·        Sinalta,
·        Jardiplan,
·        Sitran/DF,
·        Sinape,
·        Sinalisa,
·        Faixa,
·        Sirga,
·        Trigonal,
·        Pró-Sinalização,
·        Sinalizadora Paulista,
·        Esse Engenharia,
·        Meng,
·        Consladel,
·        Cobrasin,
·        Tescon,

            Segundo Luiz Cláudio Varejão, Coordenador Geral de Operações Rodoviárias do DNIT, a continuação do Prosinal está garantida com novas licitações abrangendo toda a extensão da malha. 
            Em novembro de 2010, o coordenador afirmou que  o DNIT continuará os trabalhos do Prosinal 2 que, nesta segunda etapa (2011), pretende sinalizar ao todo, mais 41.000 quilômetros de rodovias em todo país com investimentos estimados de R$ 106 milhões de reais.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Em cada três Brasileiros, DOIS acham a Sinalização de Trânsito RUIM.

           No dia 24 de Janeiro, órgãos do governo federal divulgaram um importante estudo sobre a mobilidade urbana no Brasil e consequentemente seus desdobramentos – incluindo a Sinalização Viária Horizontal e Vertical.
           
            A análise que vai além do óbvio e da constatação da situação caótica do transito brasileiro aborda questão relevantes, e que acentua a discussão sobre a necessidade de políticas cada vez mais rigorosas na seleção e implantação dos materiais de sinalização viária horizontal e vertical, além de nos fazermos repensar quanto à educação do cidadão ao volante.
           
            Em âmbitos gerais o estudo constata que atualmente os congestionamentos já atingem 36,5% da população brasileira, sendo que desse total 20,5% ficam presas no trânsito mais de uma vez por dia, enquanto 16% enfrentam engarrafamento diariamente – em linhas gerais 44,3% dos brasileiros ainda tem no transporte público seu principal meio de deslocamento dentro das cidades, sendo que na região sudeste este percentual atinge picos de 50,7%.
           
            No entanto, apesar da importância desse tipo de transporte, a quantidade de ônibus em circulação no Brasil cresceu menos, de 2000 a 2010, que a quantidade de veículos particulares.
      
         Atualmente a frota nacional é composta com menos de 2% de ônibus e micro-ônibus; hoje, há um ônibus para cada 427 habitantes, em 2000, era um para 649 – o domínio continua pertencendo aos carros, a proporção hoje é de um carro para cada 5,2 habitantes, há dez anos era de 8,5.
           
                   “Para cada ônibus novo surgido e colocado em circulação nos últimos dez anos, apareceram 52 automóveis”, afirmou o presidente do Ipea.


SINALIZAÇÃO VIÁRIA
             
            Quando perguntados sobre a questão SINALIZAÇÃO VIÁRIA, os dados são ainda mais contundentes, e reforçam a compromisso do setor e dos administradores públicos perante a sociedade.

            De cada três brasileiros, dois tiveram a percepção de que a sinalização de trânsito é ruim.
             
            No resumo geral apenas 4,0% consideram a sinalização excelente, contra 14,8% que avaliam como muito ruim.
             
            Nas regiões Norte e Nordeste, há o maior número de entrevistados que consideram a sinalização ruim ou muito ruim. Já na região Sul foi onde os dados demonstraram melhor desempenho. O grau de Sinalização da pesquisa reflete a coesão no planejamento da infraestrutura de transporte das regiões, e a concepção dos usuários com veículos próprios e a facilidade para chegar a um determinado lugar dentro da cidade.

            Os resultados finais apontam que em todo o território nacional 43,7% consideram as placas e demarcações com boa qualidade, enquanto apenas 4,32% dos entrevistados preferiram não responder à questão relativa à Sinalização. 
 
            Em resumo a pesquisa aponta que os engarrafamentos, a Sinalização Viária e a educação no trânsito são questões, cada vez mais influentes, no dia-a-dia das pessoas; e que políticas públicas devem ser direcionadas e consideradas para o setor com mais freqüência, a fim de tornar cada uma dessas áreas prioritárias em planos de administração pública de muitas cidades do Brasil – independente dos tamanhos de suas frotas.